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sábado, 29 de maio de 2010

Caminho Gilberto Freyre (Parte 2)

Nesta segunda parte do "Caminho Gilberto Freyre" merecem destaque as antigas residências, preservadas como partes integrantes (geralmente salões de festa) de modernos condomínios verticais de apartamentos residenciais. Em especial, vale a pena observar com atenção aquela onde morou o ex-governador Cid Feijó Sampaio, na Praça do Monteiro, e a do Condomínio Meyer Mesel, um pouco mais à frente, com seus impressionates azulejos portugueses amarelos em relevo, sem par em outras edificações do gênero.

Caminho Gilberto Freyre (Parte 1)

Resolvemos chamar o trecho que vai da Fundação Joaquim Nabuco, em Casa Forte, até a casa-museu Magdalena e Gilberto Freyre em Apipucos de "Caminho Gilberto Freyre", divido em várias partes. Isso em razão da notável influência do sociólogo seja na criação da FJN, seja na construção do mito em torno de sua obra e de sua casa chamada, dentre outras maneiras, de "morada do mestre de Apipucos". Daqui até lá, sentimos a presença dele quase como se estivesse a nos acompanhar, passando pelo Monteiro, pelo açude, pela vila de Apipucos, pelos Maristas, pela casa de Delmiro Gouveia...

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Rua Marquês de Tamandaré

Essa interessantíssima rua liga a Avenida 17 de Agosto ao Rio Capibaribe em linha reta e tem diversos pontos de interesse, a começar pela imponente edificação que está na esquina com a avenida. Depois, em direção ao rio, todo o lado esquerdo da rua é ocupado com edificações antigas que fazem vivo contraste com os altíssimos edifícios de apartamento do outro lado. Também dignos de destaque são as imponentes palmeiras imperiais e um impressionante Baobá, majestosa árvore sagrada africana, irmã da que está na Praça da República, em frente ao Palácio do Campo das Princesas. No final da rua, já próximo ao rio, temos a notável Vila Pasárgada que deu nome ao condomínio da qual hoje ela faz parte. Por fim, o Capibaribe com os traços de curso d’água suburbano que ainda mantém por essas paragens. Imperdível.

Avenida 17 de Agosto

Essa avenida tem um duplo sentido histórico. Em primeiro lugar, foi desde há muito tempo, uma importante via de penetração para a periferia da cidade, em direção aos engenhos de cana da várzea do rio Capibaribe cujo traçado, neste trecho do seu percurso na planície recifense, a avenida percorre em paralelo. Em segundo lugar, pela sua própria denominação em homenagem à data da segunda vitória das tropas restauradoras de Pernambuco contra o holandês invasor em 1645. A batalha se deu no local onde hoje situa-se a Praça de Casa Forte, em frente à casa-grande do engenho que deu nome à Praça e ao próprio Bairro. Trata-se de uma via muito interessante de ser percorrida pelo que tem de histórico, urbanístico e paisagístico, desde a Praça do Parnamirim até a Praça de Dois Irmãos, 5,0 km depois. Embora a avenida mude de nome a partir do largo de Apipucos (passa a se chamar Rua de Apipucos) e, depois, mais uma vez, a partir da Fundação Gilberto Freyre (Rua Dois Irmãos), é ela que dá o tom do percurso, deixando em quem a percorre o sentimento de que permanece nela mesmo quando já está em outra denominação.